Eva: Tenho um problema.
Deus: Qual é o problema, Eva?
Eva: Sei que me criaste. Que me deste este belo jardim, todos estes animais maravilhosos e esta serpente com que me farto de rir... Mas não sou feliz. Estou sozinha, aborrecida, farta de comer maçãs...
Deus: Bem, Eva, não te preocupes, tenho uma solução para o teu problema de solidão. Vou criar um homem para ti.
Eva: O que é um homem?
Deus: O homem será uma criatura imperfeita, com grande capacidade para armar intrigas e mentir. Será exímio em enganar e muito orgulhoso. Digamos que te irá criar alguns problemas. Mas será mais forte e mais rápido do que tu, de modo que te poderá proteger fisicamente. Gostará de caçar e de matar animais, terá um aspecto primitivo e uma mentalidade simples. Não será muito inteligente. Distinguir-se-á na execução de criancices, como dedicar-se a dar pontapés numa bola. Mas como te queixas de solidão, irei criá-lo de modo a satisfazer as tuas necessidades físicas. Uma coisa é certa, necessitará sempre do teu conselho para agir correctamente.
Eva: Estou a gostar de ouvir, disse Eva, enquanto levantava o sobrolho com ironia. Mas, que terei eu de dar em troca?
Deus: Como te dizia, o homem será arrogante, vaidoso e muito narcisista... Deste modo, terás de lhe dar a entender que o criei a ele
(Fonte: MASG)
6 comentários:
Até Deus deixou de ser imparcial ;-))
É um Deus no feminino, heterodoxo.
Miguel, deixa-te de insinuações e conforma-te ;)))))
Ah... uma coisa à margem: São mesmo precisas essas embirrentas letrinhas da "verificação de palavras" para deixar comentários? Mas, se tem havido spam, tudo bem!
;) Hummmmmmm... não admira pois existirem homens muito sensíveis, que apreciamos... bastante em contacto com o seu "lado divino feminino"... costelas do passado... :D
Eu gostei desta aragem que, às vezes, se torna ventania...é quando eles se lembram de que também conhecem o segredo trocado "de mulher para mulher" :)))
"terás de lhe dar a entender que o criei a ele em primeiro lugar."
... ora aí está um "dar a entender" muito explícito! que até teve de ter narrativa escrita...
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