segunda-feira, novembro 28

POIS...

(recebido por e-mail)

Certo Padre recebia um jantar de despedida pelos 25 anos de trabalho
ininterrupto à frente de uma paróquia. Um político da região e membro da
comunidade foi convidado para entregar o presente e proferir um pequeno
discurso.
O político atrasou-se. O sacerdote, então, decidiu proferir umas
palavras:
- A primeira impressão que tive da paróquia foi com a primeira
confissão que ouvi. Pensei que o bispo tinha me enviado a um lugar
terrível, pois a primeira pessoa que se confessou disse-me que tinha roubado um
aparelho de TV, que tinha roubado dinheiro dos seus pais, também tinha roubado a
firma onde trabalhava, além de ter aventuras amorosas com a esposa do chefe.
Também em outras ocasiões se dedicava ao tráfico e a venda de drogas e para
concluir, confessou que tinha transmitido uma doença à própria irmã. Fiquei
assustadíssimo!!... Mas com o passar do tempo, entretanto, fui conhecendo
mais gente que em nada se parecia com aquele homem... Inclusive vivi a realidade
de uma paróquia cheia de gente responsável, com valores, comprometida com sua
fé e desta maneira tenho vivido os 25 anos mais maravilhosos do meu sacerdócio.
Justo nesse momento chega o político, e foi-lhe dado a palavra para
entregar o presente da comunidade, prestando a homenagem ao padre.
Pediu desculpas pelo atraso e começou o discurso dizendo:
- Nunca vou esquecer do dia em que o padre chegou à nossa
paróquia... Como poderia? Tive a honra de ser o primeiro a se confessar com
ele...

sábado, novembro 26

As margens...

Não se trata propriamente de uma nova descoberta, de uma alteração de rota quando me encontro em trânsito pela blogosfera. É apenas a confirmação de que ao fim-de-semana a escrita e a leitura devem ser superficiais. Eu preciso que sejam superficiais. Nem sempre é possível aligeirar o ritmo, manter as preocupações encerradas no local de trabalho. Nem sempre é possível abordar o fim-de-semana como uma ponte, uma passagem para a outra margem [como canta o Rui Veloso]. Mas há que alargar as margens, alongar a ponte, retardar a chegada à outra margem infestada de rotinas que nos consomem uma parte da vida. É neste conflito que vive o professor. E é este dilema que angustia muitos professores. As margens estão tão próximas que tornam o rio demasiado agitado.
Estas margens violentas revelam uma outra face da blogosfera. Tal como esse rio, o olhar fica grave e intenso, demasiado rebuscado e por vezes confuso. É o reflexo de um estado de espírito sério, mas não necessariamente seguro.
Há que alargar as margens!
Há que deixar correr esse rio!

terça-feira, novembro 22

Hoje quase que decidi falar de futebol. A ideia era falar de desporto. Dizer que o desporto é a confirmação de que temos um propósito de superação. Estava decidido a dizer que ser desportista é ser e ter alma, ser força de vontade, é voar alto nos sonhos por realizar.
Mas não fui capaz...

domingo, novembro 20

Credibilidade de especialista…

“Os professores do ensino básico e secundário faltam que se fartam, foram milhões as horas perdidas este ano e os "furos" para os alunos. Há centenas ou milhares de professores de baixa. Os professores portugueses são os que menos trabalham e proporcionalmente mais ganham na Europa. São revelados novos estudos que melhor estabelecem a posição dos portugueses perante a educação, a formação cultural, o êxito escolar e a investigação científica: o último lugar, entre dezenas de países, é a regra, o penúltimo a excepção.”

O desafio que vos coloco é o seguinte:
Um destes três especialistas em educação vociferou as palavras supracitadas.
Arrisca um palpite?
1. José Manuel Fernandes
2. Maria de Fátima Bonifácio
3. António Barreto

quinta-feira, novembro 17

A superação, a transcendência e a revelação do melhor de si mesmo, é uma das grandes conquistas deste projecto de ser homem. No desporto, na arte, na ciência, nos pequenos e grandes ofícios, há sempre uma oportunidade de nos revelarmos. Há sempre uma ocasião para sermos vencedores na corrida que nos transporta do menos e do insuficiente para o elevado. É este o maior desígnio da profissão que escolhi. Vim conduzido pela condição de sujeito. Hoje estou agarrado à condição de agente dessa troca, agente da passagem para esse plano superior. No ginásio e no pavilhão, ou num pequeno campo de terra batida, o meu espaço de realização pessoal não descura, antes pelo contrário, tem no horizonte a realização pessoal do outro, dos muitos outros que diariamente correm e saltam à minha frente, rindo, protestando, gritando…
Como dizia o mestre: Antes vergado pelo assumir do peso das obrigações do que pelo peso das decepções.

terça-feira, novembro 15

A VIDA (por Sienfield)

A coisa mais injusta na vida é a maneira como ela acaba. A nossa existência deveria justamente começar pela morte. Os primeiros anos seriam passados; num lar de terceira idade, até sermos expulsos por sermos novos de mais. Alguém nos oferecia um relógio de ouro e um Ferrari e íamos trabalhar durante quarenta anos, até sermos suficientemente novos para nos reformarmos. Aí desatávamos a experimentar drogas leves, álcool e muito sexo até ficarmos miúdos. Nessa altura poderíamos começar a brincar todo o dia e a gozar o facto de não termos qualquer responsabilidade. Finalmente, chegados a bebés, voltávamos para o conforto da barriga da mãe, gozávamos um magnifico banho de imersão durante nove meses e acabávamos
com um orgasmo... :o))

sábado, novembro 12

Ibéria

Ao ler o Público de hoje não resisti e fui “obrigado” a quebrar o silêncio a que me remeti para não deixar fugir um conjunto de afazeres profissionais.

A crónica de Vasco Pulido Valente (VPV)O futuro do futebol” acicata, remexe num sentimento que podemos de designar de patriotismo. VPV sugere “que a Federação portuguesa se fundisse de cima abaixo com a Federação espanhola. Numa Liga ibérica, em que Portugal talvez conseguisse à partida dois lugares, como a Alemanha de Leste conseguiu no campeonato da Alemanha Ocidental, desapareciam os problemas financeiros, aumentava a qualidade do jogo e, muito naturalmente, o prazer do espectáculo. O futebol português de Portugal deixava de ser um futebol medíocre, sustentado por estrangeiros de refugo, para, por uma vez, crescer e aparecer. Ah!, e a pátria e a nação? A pátria e a nação, que engolem sem protesto toda a gente de toda a parte, não estremeceriam. E, se estremecessem, haviam de se consolar.”

A economia portuguesa, a indústria, o comércio, podiam seguir-lhe o exemplo. Aliás, o exemplo das duas alemanhas serve perfeitamente para reeditar a nossa história.
Eis de novo as velhas causas.

quarta-feira, novembro 9

Pausa…

Interrompo até à próxima segunda-feira a minha participação na blogosfera. Há que satisfazer alguns compromissos profissionais inadiáveis pelo que antecipo desde já os meus votos de um bom fim-de-semana.

segunda-feira, novembro 7

Portugal...


... no seu melhor!

("clique" na imagem para ampliar)


Adenda: Um exemplo de um boato? Ora aqui vai: “O Ministério da Educação teve reuniões no Fórum da Maia com os Conselhos Executivos”. Perguntam aqui do lado: E isso interessa a alguém?
Pois...

domingo, novembro 6

Portugal…

… no seu melhor!

sexta-feira, novembro 4

Reencontros…

Foi afastado o risco de vida mas nada será como dantes.
Hoje, depois de o reconfortar, procurei animá-lo desafiando-o a retomar alguns dos seus projectos antigos, ainda exequíveis. Falámos de nadas, de muitos nadas. Aqui e ali um sorriso, muita emoção. Houve calor no afecto mas o olhar continuou vago e triste.
O nó na garganta ainda não desatou!

Experiências (de)testadas

Oh... a felicidade durou pouco...

Deixaram definhar os clubes escolares para fazer vingar a Área-Escola, que por sua vez sofreu uma metamorfose e passou a designar-se de Trabalho de Projecto com os resultados que todos conhecemos. A Educação para a Saúde funcionará nos moldes de sempre: a transversalidade na abordagem significa uma não-abordagem porque a promoção do trabalho colaborativo na escola não emerge por decreto…
Será que não se enxergam?

quinta-feira, novembro 3

Auto-estima arruinada?

O DN retomou ontem o barómetro mensal das profissões

Os professores estão em terceiro lugar na avaliação pública, sendo mais apreciados pelas pessoas com idades entre 18 e 34 anos e pelos residentes na Grande Lisboa.”

Senhoras e senhores professores... estão a ver? Afinal até temos motivos para andarmos felizes ;)