sexta-feira, dezembro 30

Ai que saudades da minha Madeira



...apesar dela estar transformada - Alberto não descansa sem a descaracterizar por completo.. em nome do progresso (o dele e dos seus amigos) - é o lugar onde nasci, cresci e fiz das mais belas amizades, da minha vida (o dono deste blogue é uma boa excepção)...amanha será, no mínimo assim. As saudades apertam-me o coração nestas alturas...é como se aquela aragem tivesse estacionado no meu coração... qual catálogo de belas recordações.

Vaginha



Sempre que minha mãe pede à Sónia (minha empregada) para que ponhas vaginha na sopa, esta dá uma gargalhada, num misto de maldade e de gozo. Imagino que o leitor deve estar na mesma ( e o Miguel Pinto a praguejar a hora em que me convidou para a prticipar neste espaço). Acontece que estão todos pensando mal, porque vaginha é o termo utilizado na Madeira, pelos madeirenses, quando se referem ao vosso feijão verde. Eh eh eh, já agora, nunca digam que na Madeira se come semelha frita eh eh

Um bom 2006!

quinta-feira, dezembro 29

Momentos

Há momentos e momentos. Há momentos de pensar na escola e escrevemos sobre política de educação e ensino, umas vezes combativos, outras desalentados; Há momentos de estarem eles, os alunos, na mente, e umas vezes escrevemos contentes com alguns sucessos, outras menos contentes pelo que nos fazem suar, outros ainda, quando após um sermão respondem "stôra, tem razão" e uma voz acrescenta "mas somos adolescentes", apetece pôr apenas um poema.
E há também momentos de férias, ou porque estamos mesmo em férias, ou porque damos férias à mente para a ocupar de pequenas coisas quotidianas que fazem parte de grandes coisas da vida.

Dizem que os professores andavam a trabalhar pouco... nunca como neste ano montei a árvore de Natal tão tarde, apesar dos protestos dos netos contra tal falta de tempo. Só na 5ª feira da semana do Natal umas mãozinhas de 7 anos penduraram as últimas bolas coloridas na árvore que, seguindo a tradição de avós, tem que chegar quase ao tecto. Depois a dona das mãozinhas apreciou contente outros enfeites na casa até entrar na minha sala de trabalho (sala deles também quando cá estão), onde, crítica, sentenciou: Aqui também tem que haver um enfeite!
E lá fui eu na sexta ao fim da tarde numa corrida ao Aki, para me deparar com as sobras dos enfeites a acabar de encaixotar. Percorrendo prateleiras vazias... o Pai Natal, que vela sempre pelos desejos das crianças (daquelas a quem o homem permite terem Pai Natal) deve ter tornado invísivel aos olhos dos arrumadores um pinheirinho de mesa de ramos a passarem por todas as cores do arco-iris.
Acho que fiz este relato pelo ambiente de aragem leve e pura deste cantinho, mas também para confessar que, se o Pai Natal não tivesse velado pelo pinheirinho sobrante, eu teria empreendido convencer um funcionário a vasculhar em caixotes ainda não selados à procura de um enfeite que luzisse
.

segunda-feira, dezembro 26

...

Depois de um fim-de-semana exageradamente “calórico”, o dia abriu-se com uma actividade física terapêutica…
É a reconciliação do corpo com os excessos da alma!

sexta-feira, dezembro 23

eh eh...Feliz natal


Bem ao jeito do ano que tivemos, cheio de eleições, junto seguem os meus desejos para esta quadra.

quarta-feira, dezembro 21

Tempo interior…

O tempo tem uma importante dimensão subjectiva. Só aparentemente os horários que regulam o nosso quotidiano escravizam as nossas experiências e tomadas de decisão. O bom ou mau uso que lhe damos releva a duração interior do tempo e os sentidos pessoais que lhe atribuímos. Analisado frequentemente numa perspectiva técnica ou observado sob um ponto de vista político, é do tempo fenomenológico que importa falar. É tempo de dar o tempo àqueles que nos suportam, aconchegam, que precisam da nossa presença, que nos querem bem. É tempo de dar o tempo...
[Imagem retirada daqui]

Empreitada à portuguesa



Serão professores?

segunda-feira, dezembro 19

As cruzinhas e a escola

Ainda nem reflecti muito sobre o caso, mas confesso que acho um excesso da nossa democracia. Diga-se que, com alguma ironia à mistura, é ser mais papista que o papa. Esquecer que vivemos e que somos um povo católica (entendo que isso possa trazer algumas interrogações), não me parece mal que existam as tais cruzinhas nas escolas. Até porque ninguém disse que era proibido lá estar um Buda ou outro tipo de símbolo religioso. Tenho dúvidas que este pontapé na nossa tradição traga algo de novo, que traga mais pluralidade à escola.

Continuo a achar que os nossos políticos, por incompetência e por desonestidade, preferem se ocupar com o acessório do que a resolver os problemas do país..

Jogo no meio-campo.

A declaração política do Jorge faz sentido. Percebo-o perfeitamente. A sua declaração política bem poderia ser a declaração de um eleitorado que escolhe o tipo de governo no continente [na Madeira as coisas são diferentes]. Tem sido o balanço do eleitorado do centro [é no meio campo que se tem jogado o nosso destino político…] a decidir os destinos deste Portugal pós 25 de Abril. Nós, reafirmo, nós temos sido os principais responsáveis pela teia montada em torno do bloco central.
Pergunto-me, como co-responsável do estado a que chegou o país, se ainda vou a tempo de corrigir o equívoco.

Renovação

Uma nova fase do blogue sugere uma nova imagem.
Espero que o daltonismo não me tenha atraiçoado…

domingo, dezembro 18

Presidências (Portugueses - estamos lixados)


Segundo consta Pinto Balsemão convidou dois dos candidatos a presidente para colaborarem no programa levanta-te e ri. O problema é que um deles levanta-se mas não sabe rir....o outro ri, mas nem força tem para se levantar. Bom daqui a cinco anos talvez possamos ter um presidente da República decente, até lá vamos gramar um destes cromos...a não ser que a poesia consiga chegar a “bom porto”.
PS(salve seja): convidas agora "amanha-te" eh eh eh

Uma nova aragem

O mais recente inquilino traz consigo uma leve brisa dos Açores porventura associada ao anticiclone característico das ilhas...
A casa é tua, Miguel.

sábado, dezembro 17

Bom fim-de-semana

O besugo tem razão. E eu estou como ele. “A sério. Isto diverte-me. Às tantas é assim, mesmo. Esta sondagem mostra que, entre outras coisas, houve eleitorado de Alegre que se passou para Cavaco. Para Soares, ainda entendo. Para Cavaco também. Eu, a bem dizer, já entendo tudo.”

sexta-feira, dezembro 16

:)


Neste espaço soprará uma nova aragem. Bem-vinda, Isabel.

quinta-feira, dezembro 15

quarta-feira, dezembro 14

segunda-feira, dezembro 12

Questões muito claras ;-)

[recebido por email]

Como se escreve zero em algarismos romanos???
Porque é que os Flintstones comemoravam o Natal se eles viviam numa época antes de Cristo???
Porque é que os filmes de batalha espaciais têm explosões tão barulhentas se o som não se propaga no vácuo???
Se depois do banho estamos limpos porque é que lavamos a toalha???
Se Deus está em todo lugar, porque é que as pessoas olham para cima para falar com ele???
Se os homens são todos iguais, porque é que as mulheres escolhem tanto???
Porque é que a palavra "Grande" é menor do que a palavra"Pequeno"???
Porque é que "Separado" se escreve tudo junto e "Tudo Junto" se escreve separado???
Se o vinho é liquido, como pode existir vinho seco???
Porque é que as luas dos outros planetas têm nome mas a nossa se chama só lua???
Por que as pessoas apertam o comando da televisão com mais força quando a pilha está fraca??? O instituto que emite os certificados de qualidade ISO 9002 tem qualidade certificada por quem???
Quando inventaram o relógio como sabiam que horas eram para poder acertá-lo???
Se a ciência consegue desvendar até os mistérios do DNA, porque é que ninguém descobriu ainda a fórmula da Coca-Cola???
Como foi que a placa "É Proibido Pisar a Relva" lá foi colocada???
Porque é que quando alguém nos pede que ajudemos a procurar um objecto perdido temos a mania de perguntar: "Onde é que perdeste?"???
Porque é que há pessoas que acordam os outros para perguntar se estavam a dormir???

quarta-feira, dezembro 7

:)

[…] “Os estádios desportivos dão, pois, notícia de um tempo diferente do das catedrais. Melhor dizendo, são as novas catedrais desta época. São um monumento e templo erigidos a uma outra divindade. A consagração e celebração do homem de carne e osso que procura alargar a faixa estreitíssima da vida que se abre na linha de confluência das virtudes e defeitos, do anjo e do diabo. Neles entra em cena uma nova expressão da transcendência, não mais pela via da míngua e imolação da vida, mas pelo transbordar da taça em que ela é bebida. Não é o homem novo que finalmente se vê despontar;
é só a renovação incessante da liturgia sempre inconclusa de o fabricar.
Aos inimigos do palco desportivo, que continuam a tentar menorizá-lo intelectual, cultural e socialmente, diremos, como a poetisa Natália Correia, que face às "massificações, que as septicamente negam a vida, a massificação exaltante do futebol (...) põe em ebulição os sentimentos e as mentes" e tem "o mérito de desencadear as paixões que dão cor à alma. Ao menos os frenéticos do futebol dão tudo por uma causa. E são os homens sem causa que com o seu governo de máquinas calculadoras nos alienam o espírito.
A esses e a todos os que o aviltam continuaremos a repetir que o futebol e os seus estádios são símbolos de causas. Só os aleijados da alma é que não dão por isso.” Jorge Bento (2004)

Meu caro professor, hoje lembrei-me de si.

domingo, dezembro 4

Talvez por pudor, pela sensação de ter muito pouco que acrescentar, por uma reserva de privacidade, evito tanto quanto posso a exposição pública. Este bogue nunca se fundou numa lógica intimista embora tudo o que escrevo decorra desta relação íntima com o pensamento e as sensações que o acolhem ou que o impulsionam. Estarei a ser contraditório quando penso que me protejo do olhar alheio expondo uma parte do que me é mais profundo: as convicções, as subjectividades, mesmo que sustentadas por exercícios de racionalidade?

sexta-feira, dezembro 2

Objectos…







Este blogue é fantástico... Só tem um senão: é actualizado muito espaçadamente.