terça-feira, setembro 28

10º Congresso de Ciências do Desporto e de Educação Física dos Países de Língua Portuguesa.

O Auditório estava meio cheio para ouvir Augusto Santos Silva tratar o tema: “A escola perante o desafio do tempo livre”. A ausência do Professor Manuel Patrício não passou despercebida.
Ainda houve tempo para a conferência do Professor Manuel Sobrinho Simões “A renovação das ciências da saúde.”

segunda-feira, setembro 27

A irresponsabilidade tem um rosto.

[...] “Estas dúvidas têm que ser esclarecidas pois vão direitas ao cerne do Estado. Os Ministros são enganados pelos directores-gerais? Os directores-gerais são incapazes de fiscalizar as empresas prestadoras de serviços ao Estado? Os Primeiros-Ministros não fiscalizam os Ministros para a realização do bem público? O falhanço das listas de professores parece revelar que a Administração Pública não funciona”.

Vamos ser claros. O governo é inábil no desempenho da sua principal função e acaba por ser devorado pelos chavões do rigor e da exigência que ele próprio utilizou para fazer “emagrecer” o estado. Paradoxalmente, a tese de que a Administração Pública não funciona continua a servir perfeitamente os desígnios ideológicos deste governo. Para o bem e para o mal.

sexta-feira, setembro 24

Formação.

Os oito dias de dispensa de serviço para formação são manifestamente insuficientes se observarmos as exigências do ofício.

Antes do ano terminar recomendo três eventos :

Com muita pena minha só poderei estar no primeiro evento.

Balanço

Alimentar dois blogues não é fácil. O outroolhar ou se preferirem o olhardomiguel, mais maduro do que o Aragem, tem ocupado o tempo que tenho disponível para as actividades bloguísticas. É um tempo de balanço.

terça-feira, setembro 21

Mandatos limitados...

Acrescento uma questão, quiçá de menor importância, às perguntas para desenvolver no futuro que foram enunciadas no paixão da educação:

A restrição de mandatos no exercício de um cargo no Conselho Executivo precaverá ou não a acção de redes perversas no interior das escolas?

domingo, setembro 19

Os "Filhos de Rousseau" Têm as Costas Largas.

Por ANTÓNIO MANUEL HESPANHA no Público:

"A generalidade dos comentadores estabelecidos vem elegendo como culpados de quase todo o mal do mundo os "filhos de Rousseau". Querem designar assim os que entendem que tem que haver algum governo; e que é melhor que esse governo provenha de um sujeito que se sabe quem é - nem que seja para o criticar - do que de entidades sem lugar, sem nome, sem cara, como é o "mercado", a "globalização", o "país real". Essa entidade de quem os "filhos de Rousseau" esperam uma certa racionalização da desordem estabelecida é o Estado.

[...] Resta-nos sempre ir aprendendo com os obsessivos esforços educativos dos liberais, que sensatamente crêem que eles é que sabem como é que nós devemos saber e fazer. Todas as semanas, nas suas colunas de jornal, lá estão eles a ensinar-nos a pensar, a sentir, a comportarmo-nos, já tendo um chegado mesmo à maneira de nos vestirmos. Tudo muito liberalmente, claro..."

sábado, setembro 18

Menos escolas...

... menos alunos e mais professores.
Maior abandono escolar?
Menos habitantes em idade escolar?

quarta-feira, setembro 15

Curso Tecnológico de Desporto (CTD).

Saudação especial aos colegas que corporizaram aquele grupo fantástico que se reuniu em torno do CTD. Este espaço será vosso no caso de desejarem publicar textos, notas informativas, etc.
Bastará clicar aqui e deixar o conteúdo na minha caixa de correio.

domingo, setembro 12

Uma nova vaga de treinadores.

O futebol ocupa, forçosamente, um lugar na minha escala de prazeres. Está bem, será um exagero, mas creio que poderia afirmar que a minha relação com o fenómeno é umbilical. Cresci com a sua prática e tornou-se profissão. Mais do que um passatempo foi o próprio tempo.
Variando de lente consoante os fins que me levam ao acontecimento, vejo no jogo um excelente meio pedagógico. A extensão do fenómeno é tal que a partir dele podemos tocar em tudo o que diz respeito à vida.
No final do jogo Braga-Porto pude observar as reacções de alguns dos seus intervenientes. As declarações à comunicação social dos jogadores e treinadores logo após “o apito do árbitro” geram, muitas vezes, espectáculos hilariantes. Mas disso não irei falar. Nem foi este o caso. O que importa destacar é a lógica dos discursos dos diferentes actores. Os jornalistas, atletas, treinadores. Nem sempre é possível demarcar os níveis do discurso, mas neste jogo, percebemos que o treinador do Porto não afina pelo diapasão dos treinadores especialistas em conversas de café. Aguardarei pela confirmação desta minha suspeita. A evasão deste treinador às questões de um jornalista centradas no julgamento do trabalho do árbitro logo após o desaire da sua equipa revela duas coisas: que o treinador é corajoso não se demitindo das responsabilidades e que não cede à tentação de “sacudir a água do seu capote”; que compreende a lógica interna do jogo.

...

Invariavelmente, os encontros esporádicos com companheiros de infância e adolescência que percorreram um caminho semelhante na escola ou no clube servem para recuperar as experiências marcantes, as aventuras e as cenas que ficaram guardadas na memória de cada um.
É a nossa vingançazinha contra o tempo.

sábado, setembro 11

Uma sugestão...

... de leitura:
Este texto no Abnóxio.

quinta-feira, setembro 9

Hipocrisia.

O PIB cresceu com o Euro 2004...
As escolas estão carenciadas de espaços desportivos...
O Mundial é já daqui a dois anos...
Os alunos reclamam, exigem espaços de prática desportiva...

quarta-feira, setembro 8

Conversas...

Não tenho acompanhado, não estou particularmente interessado, não sou um entusiasta pelas lutas pelo poder que se vão sucedendo no interior dos aparelhos partidários. São questões de teor associativo que só merecerão a atenção dos simpatizantes, associados, ou especialistas de bancada. Mas é impossível não ouvir o que se diz, fazer de conta que é irrelevante, que o nosso destino não está a ser fabricado nessas rixas.
Ontem, ouvi a parte final da entrevista de José Sócrates num canal de televisão privado. Destaco as suas preocupações pela EDUCAÇÃO, CONHECIMENTO, DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO (suponho que foi esta a expressão utilizada). Desconfio que qualquer seu rival diria o mesmo. A questão é saber quais as políticas que estão destinadas a cada uma destas áreas fundamentais para o desenvolvimento do país. Dirá que ainda é cedo, que o importante é a definição de uma estratégia para o médio e longo prazo.
Chover no molhado?

Blogspot encalhou.

Sapo volta que estás perdoado!

terça-feira, setembro 7

...

Tenho de me despachar. Ainda não comprei o bilhete.

segunda-feira, setembro 6

Outroolhar

O Outro olhar mudou de URL (não sei ainda por quanto tempo).

http://olhardomiguel.blogspot.com/

domingo, setembro 5

Outras “deslocalizações”.

O Da Escola transferiu as suas malas do Sapo para outro sítio.
Agora está aqui.

sexta-feira, setembro 3

Mudança temporária?

O outroolhar tem ficado sem ver por inércia do Sapo.
Em alternativa crei, temporariamente, um novo outroolhar aqui.

?

  • De "colocação" em "colocação", e por entre múltiplas outras fragilidades, que escolas resultam desta complexa nebulosa de lógicas sistémicas?
  • Que vida têm estes (não) lugares de educação?
    Que profissionais serão estes, e que cultura profissional será a que resulta de anos e anos desta perversa mercadorização do ensino?
  • O que significa estruturalmente para um sistema educativo ser alimentado e depender cada vez mais de um contingente sempre engrossado de precários, prontos a utilizar e deitar fora, coleccionando pontos e migalhas aqui e ali até à miragem de uma integração mais estável?
  • Qual é o resultado de tudo isto no longo prazo?

Questões pertinentes suscitadas pelo Miguel Cabrita no País Relativo. São três pequenos textos. (1,2,3)

...

Para quando o primado do ouvir?

quarta-feira, setembro 1

Círculos fechados

Embora a blogosfera seja um espaço de partilha convidando, sugerindo mesmo, a participação através dos comentários, normalmente, acessíveis aos leitores, noto aqui e ali uma enorme tentação em circunscrever a discussão a um círculo de amigos como se de um chat restrito se tratasse. Essa barreira transforma os espaços de discussão numa mesa redonda afável mas claramente previsível quanto ao seu desfecho. Esta aparente estabilidade nos diálogos estabelecidos entre blogues amigos serve de filtro aos intrusos que, paradoxalmente, são convidados a participar, mas de longe, porque se crê na descida da fasquia da conversa. Esta dificuldade em lidar com níveis de discurso discrepantes pode reflectir a nossa aptidão ou embaraço em lidar com o outro, aluno, colega, encarregado de educação, ou outro elemento da comunidade educativa. É um bom treino para o professorado esta blogosfera. Os limites? Podemos começar com a recusa à ofensa gratuita. Depois podemos ir acrescentando partindo da nossa pirâmide axiológica.
Claro que não há receitas para esta coisa dos blogues. A razão que nos “obriga” a preencher uma boa parte do nosso tempo em frente ao teclado exige uma resposta multifacetada.
Desabafos!