terça-feira, setembro 16

...como as cerejas

...são as conversas e os pensamentos. O excerto deixado pelo JMA lembrou-me este outro sobre a aprendizagem da democracia na escola:

"De que modo organizar então uma socialização democrática? Tentando organizar a escola como uma cidade democrática" (...) Todos sabemos que, partindo do facto de que não se sabe ler, é a ler que se aprende a ler. O método resulta porque estes 'primeiros passos' (é assim que se aprende a andar!) são acompanhados por um adulto que, a fim de que a acção seja possível, guia e compensa as lacunas provisórias de quem aprende e retira-se à medida que a sua assitência se torna supérflua. A aprendizagem da democracia pelas crianças e adolescentes só pode ser encarada assim."
Philippe Perrenoud, 2002, A escola e a aprendizagem da democracia, Porto, Ed. ASA, p. 46

2 comentários:

AnaCristina disse...

A propósito deste post sobre democracia vem-me à ideia um poema de Marianne Williamson, que serviu de inspiração ao discurso de Mandela em 1994: Our deepest fear is not that we are inadequate. Our deepest fear is that we are powerful beyond measure. It is our light, not our darkness that most frightens us. We ask ourselves, Who am I to be brilliant, gorgeous, talented, fabulous? Actually, who are you not to be? You are a child of God. Your playing small does not serve the world. There is nothing enlightened about shrinking so that other people won't feel insecure around you. We are all meant to shine, as children do. We were born to make manifest the glory of God that is within us. It's not just in some of us; it's in everyone. And as we let our own light shine, we unconsciously give other people permission to do the same. As we are liberated from our own fear, our presence automatically liberates others.
Aprender democracia implica descobrir o poder... e saber utilizá-lo!

IC disse...

Vi agora que o Herr já está na nossa confraria :))
Bem-vindo, Herr! :)
Já nos conhecemos da Teia da 3za, é um prazer ver-te aqui.