A escola situada está carente de uma cultura de partilha. As mudanças suscitadas pelo novo quadro normativo da avaliação do desempenho e as alterações propostas no modelo de gestão escolar reclamam um maior comprometimento do professor com os pares e outros parceiros educativos. Mais confiança nos outros e um maior comprometimento com os outros são requisitos para diminuir as possibilidades de conflitos e de alienação. Contudo, nem todas as formas de colaboração são benéficas e defensáveis, nomeadamente as que prosseguem fins questionáveis e perversos. A agregação simplista dos resultados dos alunos à avaliação do desempenho do professor, por exemplo, pode acelerar a colaboração superficial entre pares e promover fenómenos de adulteração da avaliação dos alunos.
Como evitar estas formas de colaboração inúteis?
2 comentários:
Miguel, não estou bem a ver como fizeste esta associação.
O meu receio é justamente o oposto: que as pessoas deixem de trabalhar em grupo e de partilhar experiências, ideias, materiais.
Então vou fazer da partilha a minha arma de resistência.
Idalina
É evidente que este quadro normativo, que nos foi imposto nos últimos 2 anos, promove o "privatismo" e a balcanização disciplinar ao estabelecer "rankings" entre professores [quotas para os excelente e MBons]. Contudo, há muitas oportunidades nesta selva... É neste sentido que afirmo que os professores devem comprometer-se mais com os outros e promover outras formas de colaboração para evitar a autodestruição profissional.
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