terça-feira, fevereiro 26

A vil arte da não resposta

Muito haveria a dizer sobre o debate de ontem com a senhora ministra.

Muito já foi dito/escrito. Só três pikenapontamentos e um desabafo:

1 - Fico com aquela sensação de ter sido defraudado, mais uma vez, por não haver respostas a perguntas concretas. Lembro-me, por exemplo, da do tal papel sem timbre nem assinatura - referido repetidamente...

2 - A senhora que adora os professores e os acha tããããoooooo competentes trai-se ao afirmar que era muito mais fácil nada fazer e, nessa altura, eles não se incomodariam. Hein?? Onde fica a competência dos professores, afinal?

3 - A Fernanda Velez, frontal, formosa e segura. Foi pena a politização... desnecessária, do meu ponto de vista.


a) Quanto a este nosso espaço - Bjork sussurra : it's all so quiet, shhhhshhhhh shhhhhh

;(

1 comentário:

Miguel Pinto disse...

Tens razão, TsiWari. Estamos em contra-ciclo...
Irei postar já de seguida e partilhar a minha apreensão sobre o estado (de sítio) da educação.
Sobre os teus apontamentos não terei muito a acrescentar. O debate não foi muito elucidativo apesar de pensar que ficou claro para o cidadão comum que os professores estão unidos contra este ME. Ninguém alterou as posições de partida, como se esperaria, e não se acrescentaram novos argumentos ao debate: o ME continua a insistir na necessidade das mudanças porque mudam as realidades; os professores insistem nos erros do “modus operandi”. Fiquei ainda mais convencido que o nosso futuro se jogará cada vez mais no palco político e menos no interior das escolas. Contudo... há lições a retirar desta onda de solidariedade e que podem ser úteis na preparação do nosso futuro colectivo.