sábado, outubro 6

Na passagem para aragens mais ligeiras

O Miguel deve estar prestes a lançar a semana de conversas mais ligeiras, que também são salutares e particularmente precisas (de preferência com algum humor) neste momento em que uma ministra conseguiu instalar tantos pesos, preocupações e desencantos no estado de espírito dos professores.

Entretanto, a semana finda foi, aqui, de ‘aragens’ que trouxeram “evidências de práticas que podem fazer a diferença”, e muitas práticas aparentemente pequenas, mas enormes (como dizia o Tsiwari) ficaram na caixa de comentários ao post anterior, do JMA. Aí ficaram:
A relação próxima e empática que suscita a confiança, valoriza pequenos avanços e desdramatiza os erros; as apostas na capacidade de os alunos se superarem e o contentamento que o próprio professor sente ao constatar que conseguem; a criação de ambientes de aprendizagem da participação democrática, bem como de estímulo à pergunta e à colocação de dúvidas, incluindo estratégias simples mas eficazes para aprender a identificar e explicitar as mesmas; propostas promotoras do gosto pela escrita e até da revelação de pequenos talentos escondidos; responsabilização simultânea de alunos e pais, associada a modos, ao jeito pessoal de cada director de turma, de conseguir a colaboração dos encarregados de educação; iniciativas/projectos que remam contra a maré de expectativas negativas advindas de repetências e rótulos de insucesso, provando o poder das expectativas positivas aliadas a desafios que o professor se coloca para ultrapassar insucessos aparentemente inevitáveis.
Enfim... partilha de práticas que a todos enriquece... todos precisamos das experiências uns dos outros - todos precisamos uns dos outros.

E fica o projecto de vir a ser retomada essa partilha, talvez então de forma mais sistematizada, segundo as alíneas do “programa provisório” que o JMA enunciara
aqui.

4 comentários:

JMA disse...

A Isabel fechou bem este tema. Creio-me mais rico com as dádivas dos outros. Grato a todos os que aqui vieram deixar a sua aragem.

Paideia disse...

Isabel, excelente!
Para mim é realmente essencial que tenhamos expectativas elevadas. Porque criam um ambiente de trabalho desafiante e trabalham o optimismo e a resiliência.

«« disse...

Querida amiga, o que mais me agradou é que, apesar das difernças de personalidade, houve uma mão cheia de colegas que se abriram e que de cereteza, pela qualidade que demonstraram, devem ter imensas experiencias para contar e que, em minha opinião devia obrigar a que esse post nunca fexhasse, pois essa partilha é gratificanta. Mais, é fundamental que se entenda que muitas das experiencias que não foram bem sucedidas podem ser fanbtásticas e por razões nãõ controláveris fizeram que, pelo seu resultado, enfim mediat´cio tivessem sido rotuladas de más.fOI GRATIFICANTE LER...bravo colegas

Teresa Martinho Marques disse...

Concordo com o Miguel... fica aberto e quando apetece... mais uma sementinha... Fundamental esta partilha. Andasse eu mais disponível e a torneira não pingaria apenas a triste conta-gotas.
Adorei a síntese da nossa Isabelinha.