sábado, abril 29

Uma Aragem de... Tristeza!


Na quarta-feira, nas Actividades dos Dias da Ciência, fomos visitados por algumas turmas do 1ºCiclo do Ensino Básico.

Fiquei super-desiludida! O que esperava ser uma Aragem de vontade de saber transformou-se numa raiva brutal... Odiei aquela professora!

Claro que os meninos têm dificuldades e são mais ou menos inteligentes mas "desvia-te pra lá que tu és parvo e ele não" não me soou de forma agradável...

10 comentários:

NP66 disse...

Não te soou bem a ti... nem me soa bem a mim! Foi muito infeliz... :/

IC disse...

Ai, Ana Cristina, eu nem imagino o que diria a essa "professora"!!!!!!
Frases dessas a crianças são coisa muito séria, brinquei com o Miguel no post dele antes de ver o teu e até me passou a vontade toda de brincar, partilho a tua raiva. Acho que fizeste bem em vir desabafar ao Aragem.
Não deixes de aproveitar o fim de semana.
Beijinho

Teresa Martinho Marques disse...

Pois... estou como a Isabel. bem queremos acreditar que não os há assim... mas há. É uma tristeza.
Bjinho e bom fim de semana

Anónimo disse...

"Ódio"?, só pode ser uma força de expressão. Não são colegas? Admitamos que todos os professores podem ter por vezes uma ou outra expressão menos feliz, mas conhece a pessoa? Conhece a turma? Ou será que a mesma expressão proferida por um professor de um outro nível de ensino seria menos odiosa?
Um pouco de tolerância não ficaria mal...

AnaCristina disse...

Caro anónimo,
Obviamente que é uma força de expressão, não conheço a senhora, conheci a turma, mas um professor não tem atitudes daquelas...

Já agora, se quer mesmo que eu seja tolerante, assuma-se... A capa do anonimato esconde superficialidade e ambiguidade!!

matilde disse...

Uma "expressão menos feliz", Anónimo?!... São estas expressões "menos felizes" que impossibilitam a construção de um clima de confiança entre aluno e professor, qualquer que seja o nível de ensino...

IC disse...

Impossibilitam um clima de confiança entre aluno e professor em qq nível de ensino, mas em tenra idade é mais do que isso, pois marca. E alguém que tem essa expressão quando visita colegas e perante eles, duvido que não as tenha semelhantes habitualmente.
Tolerância? Qualquer rudimento de psicologia diz o que rótulos fazem ao autoconceito de crianças pequenitas, mas quando em tribunal se tolera claramente que... enfim, calo-me, é para isso que os anonimatos não têm remetente.

Bom fim de semana mais uma vez, dei um saltinho exclusivamente ao Aragem ;)

Teresa Martinho Marques disse...

"Ou será que a mesma expressão proferida por um professor de um outro nível de ensino seria menos odiosa?"
Banalizou-se tanto esta coisa de chamar parvo e estúpido a torto e a direito que já nem nos ocorre que ninguém o deveria fazer PONTO. Muito menos um professor (seja de que nível de ensino for). Mas não é sequer admissível entre gente que quer ser gente e se diz gente... pais, filhos, irmãos, amigos, namorados, casados... Respeito aprende-se cedo. Desrespeito também.

Rui Diniz Monteiro disse...

Anónimo, eu creio que percebo a sua ideia: de certa forma, odiar quem rebaixa os outros rebaixa-nos a nós também. Se estivéssemos num mundo ideal, concordaria consigo sem mais reservas.
A verdade é que estamos em Portugal, país onde é comum simpatizarmos muito mais com os agressores do que com as vítimas (a título de exemplo: o Marco do Big Brother, os jovens que maltrataram violentamente a Gisberta e que talvez a tenham morto, a empregada que ainda agora suscitou a solidariedade do Supremo, etc, etc), arranjando sempre as melhores razões do mundo para os desculpar.
A verdade é que no seu comentário não há uma única referência à vítima daquela barbaridade dita pela professora.
E isso é imperdoável, compreende?

Rui Diniz Monteiro disse...

Olá, Ana Cristina, obrigado pela visita. Como vês, cá vim e também tive que dar a minha achega. Boa ideia este blog colectivo; parabéns, inclusivamente pela escolha do título, aragem, muito belo.