que me desculpem os que defendem a ocupação dos feríados dos alunos com outras actividades.
De todas as escolas que frequentei, a da rua, foi a que me pareceu melhor
Anatole France
talvez lhe desse um retoque...talvez:
De todas as escolas que frequentei, a melhor foi a que me permitiu viver com os meus colegas experiências e espaços...partilhando saberes com os profes
10 comentários:
Que grande coincidência, Miguel. Deixei agora mesmo um comentário no outroolhar em defesa dos clubes escolares…
As actividades livres para professores e alunos rareiam na escola e é uma pena!
Oh Miguel! Desculpa vir aqui outra vez - estive já n'outroolhar (até parece que tenho tempo de sobra...)falar da questão dos clubes... Será que as duas escolas que conheço melhor são as únicas que insistem em ter uma enorme oferta de clubes? A minha estatística ficou presa nesta teia do conhecimento pessoal e não imaginava que, para além delas, se tivesse instalado um "deserto" árido de clubes... Eu a pensar que o mundo ainda era azul e, afinal, nem sequer é "almost blue"... :(
os clubes escolares deram para o torto, mas aí muitos dos nossos colegas têm culpas no cartório, pois não os trabalharam bem, nem justificaram a importância da sua existência apoesar de terem poucos alunos. Noutros casos não tiveram coragem de propor o seu encerramento, quando os mesmos não tiunham a aceitação que justificasse...por isso aí também temos que melhorar um pouco.
UMA SUGESTÃO PARA O DONO DO BLOGUE:
Permite o comentário a todos....
O mundo dos professores ainda não perdeu o tom azul [insisto na generalização, Teresa;)]. Fico satisfeito por saber que o teu oásis não foi contaminado com a diminuição do crédito horário o que faz prova da robustez dessa rede... No entanto, creio que o problema dos clubes não se circunscreve à limitação do crédito global de horas para este tipo de actividades. É, em primeiro lugar, um problema de filosofia de educação. É um problema que decorre da hegemonia da escola unidimensional (essencialmente lectiva). É um problema que resulta da afirmação de um modelo de escola com uma filosofia tecnocrática e colectivizante ao contrário do que se desejava com o modelo da escola cultural onde subjaz uma filosofia personalista.
Mas, o que me surpreende verdadeiramente é a capacidade do professorado para lidar com as resistências que se colocam às utopias. Indiferentes a estas questões, há inúmeros professores que constroem, diariamente, tijolo após tijolo, uma escola singular e humanizada. E como existe sempre um caso para validar as vossas crenças, agarrem a quimera!
Dono do blogue? Essa é boa, Miguel. ;)) Deve haver um equívoco: é que qualquer anónimo pode comentar aqui. Ou não?
tenho amigos que tentaram e não conseguiram....vendo o peixe que me venderam..
Só uma informação para a Teresa: a minha escola tem a funcionar os mesmos 4 clubes que tinha no ano passado (eram 5, mas o intercultural fundiu-se com o europeu), tem os projectos Comenius e Eco-Escolas e ainda as olimpíadas do ambiente a funcionar nos 3 períodos. Não será o azul, mas também não é o deserto ;)
É a frase daqueles momentos que não se esquece...Continuo a pensar que os melhores momentos de prazer que existiam na escola era quando os professores faltavam e partilhávamos as brincadeiras nesses furos com jogos, brincadeiras de namorados ou a estudar,. esta é a parte mais marcante que existia e qualquer aluno de agora depressa se esquecerá da escola se não houver uma alternativa à ocupação dos furos que o motive..
Pois é, o Ministério da Educação pariu os novos horários e deixou ao critério das escolas geri-los. Tudo isto durante umas férias de Verão e sem ter havido qualquer debate entre os professores, a comunidade educativa e o próprio ministério. Depois, houve escolas mais papistas do que o papa e agora a culpa é delas.
Desculpem a linguagem, mas é para toda a gente entender.
E há escolas onde os clubes foram abafados por substituições na sala de aula, porque isso, sim, era prioritário. E eu não gosto de estar numa escola assim...
Eu também não gostaria...
Estou tão cansada que nem consigo pensar em mais nada.
(Isabel, ainda bem que há por aí algum azul - a minha cor preferida).
E, Miguel, percebo o que dizes: agarremos a quimera, então. (Um destes dias na teia, vou explicar como me vi livre de uma hora de substituição e a transformei numa ilha do tesouro para os meus alunos... depois de pensar um pouco na tristeza de ficar na sala de profs sem nada para fazer - éramos 4 à mesma hora). Apresentei proposta, foi aceite (não é clube!) e é dos espaços que neste momento me dá mais prazer... a entrada é facultativa e nunca tenho menos de 15... da última vez tive 19... (amanhã sei que vou ter mais, pois já me avisaram hoje). Um dia conto esta minha história completamente azul por entre o cinzento do ano.
Very cool design! Useful information. Go on!
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