sábado, janeiro 28

Do erro, do medo e das “grulhas”...

A (priemira) primeira batalha que tenho de vencer nas aulas é o medo que os alunos t~em (têm) de errar. O medo de ver na nossa expressão franzida o desprazer por uma resposta menso (menos) adequada, mal formulada ou muito ao lado do alvo. (O que eu tenho treinado a minha expressão para não alterar nem uma ruga ao ouvir 2X2 igual a.... a 15 professora? Aprendi com Holt ). O receio do riso ou sorriso de um colega (também os treino a eles para não produzirem essa crueldade – e eles coitaditos aprendem !), de uma reprimenda tipo se estudasses e trabalhasses mais, não tinhas dado essa resposta. Medo que tolhe, que conduz à indiferença – se não prestar atenção pode ser que nem reparem em mim e nem me perguntem nada. Que conduz Às (às) chamadas estratégias de evitamento. É talvez das batalhas mais difíceis e, por vezes, dura mais do que um ano para certos mi+udos (miúdos).
O erro... a gralha... pergunto-mne (pergunto-me)... Será que foi a escola que me condicionou a procurar a perfeição e, talvez por isso, a gastar tanto tempo na correcção dos meus textos, na procura do melhor som, da melhor faoram (forma) de dizer as coisas? talvez (Talvez) sim, ou, quem sabe, esteja inscrita no ADN esta pouca vontade de errar à vista de todos.
Assim, hoje, resolvi escrever de umsó (um só) sopro o que me apetecia dizer, com gralhas pelo meio e tudo. Não porque tenha recuado na convicção de que devemos ser cuidadosos com alíngua (a língua) e com a apresentação dos trabalhos, mas porque distingo claramente erro, de um atropelamento dos dedos a correr pelas teclas na esperança vã de poupar tempo, vulgo gralha.
Voltando ao erro. É com ele que surgem as primeiras aprendizagens. A vida não é mais que isso: ensaio de tentativa e erro e assim sucessivamente. É bom procurar aproximações À veradde (à verdade), mas elas não devem limitar-nos, condicionar-nos, amarrar-nos a um medo do que os outros possam pensar. devemos (Devemos) ser livres para errar e corrigir, aprender diariamente com os nossos esrros (erros). Lição importante que ainda ando a ver se prendo (aprendo). Mas que exijo aos meus alunos que dominem na perfeição (incongruências?).

Confesso que não levei aminha (a minha) ousadia tão longe quanto desejaria... voltei atrás para corrigir os atropelamentos da pressa. Mas, notem bem, fiz um avanço na minha aprendizagem: deixei ficar os delizes (deslizes) originais À (à) vista de toda agente (a gente) e pode perceber-se que sou tal e qual como toda agente (a gente... oh diabos, outra vez?) é. A culpa é da Aragem fresca deste espaço que convida À (à) libertação.

Uma vez, no jornal Público, encontrei esta frase: pedimos desculpa pela grulha dada na edição anterior referente a...

(Ter-se-ão dado ao trabalho de no dia seguinte escrever: na edição anterior, onde se lê grulha deverá ler-se “gralha”? Duvido. O bom senso deve etr (ter) prevalecido.)

M.S., tens razão (li-te algures por aí, a propósito disto tudo). Um (Uma) ideia pode valer ouro. Entre t~e-la (tê-la) e partilhá-la com forma menos perfeita, ou t~e-la (tê-la) e guardá-la s´para (só para) si, eu voto em poder ficar a conhec~e-la (conhecê-la). E, quando já nos unem laços de confiança e o medo se foi, corrijo pacientemente nos alunos as imperfeições da linguagem, os erros todinhos, trazendo-os gradualmente paar (para) o universo da clareza e do entendimento. porque (Porque), apesar de tudo, é preciso que se entenda o que queremos dizer.


Sera´(Será) que consegui fazer-me entender?


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Perdoem-me tantos metros de palavras... para dizer algo tão simples e tão evidente, que toda agente (a gente... ai!) sabe... Prometo não repetir e passar a ser comedida. Foi só hoje...

Correcção final: onde se lê tudo o que se escrevi atrás, deverá ler-se apenas:
o erro é uma coisa boa e pronto.
(A falta de espírito de síntese era outra coisa de que os professores se queixavam em relação a mim... acho que, com esta última correcção, ficariam bastante satisfeitos!)

7 comentários:

Miguel Pinto disse...

Muito bem, Teresa. Metamorfosear uma ideia forte como um trovão numa aragem, é um feito extraordinário. O erro pode ser elevado à forma de oportunidade de nos desocultarmos. O erro é uma mudança de linha na estação da aprendizagem. Há que conviver com o erro, aceitá-lo como um sinal da incompletude humana assente no empenhamento e na disponibilidade pessoais para a sua correcção. A ideia é simples: fabricar optimismo na dificuldade!
Bom… o melhor é ficar por aqui… ;)

Anónimo disse...

Confesso que tenho dificuldade em entender o que queres dizer...mas uma coisa é admitir o erro quando sabemos que está errado e outra coisa é pensarmos que nunca erramos.Um abraço.

Miguel Pinto disse...

Caro Agostinho
Peço desculpa pela forma enrolada como me expresso. Serei guiado [aqui neste cantinho da blogosfera] por um impulso egocêntrico, uma espécie de masturbação intelectual [expressão que li algures na blogosfera e que vi algum sentido]? Não sei. Sei que o meu pensamento solta-se por um instante… e quando o agarro, chega transfigurado. Nada a fazer! Foi uma aragem…
Voltemos ao erro. Lancemos um olhar pedagógico: A aprendizagem é feita de erro e de desvio ao erro [é feita de tantas coisa que me lembrei de mais esta ;)]. A primeira grande batalha do aprendente [somos todos aprendentes] é ser capaz de identificá-lo e depois…. superá-lo. E para vencer o erro, é essencial a disponibilidade e o investimento pessoal.
Hummm… grande “nóia” como dizia um cromo da TV… :)

Miguel Pinto disse...

Obrigado, edmartinho. Tratarei do erro de imediato. :)

Anónimo disse...

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Anónimo disse...

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