segunda-feira, setembro 27

A irresponsabilidade tem um rosto.

[...] “Estas dúvidas têm que ser esclarecidas pois vão direitas ao cerne do Estado. Os Ministros são enganados pelos directores-gerais? Os directores-gerais são incapazes de fiscalizar as empresas prestadoras de serviços ao Estado? Os Primeiros-Ministros não fiscalizam os Ministros para a realização do bem público? O falhanço das listas de professores parece revelar que a Administração Pública não funciona”.

Vamos ser claros. O governo é inábil no desempenho da sua principal função e acaba por ser devorado pelos chavões do rigor e da exigência que ele próprio utilizou para fazer “emagrecer” o estado. Paradoxalmente, a tese de que a Administração Pública não funciona continua a servir perfeitamente os desígnios ideológicos deste governo. Para o bem e para o mal.