Não fiquei indiferente ao resultado final do jogo de futebol entre duas das melhores equipas da Liga principal. Não irei discorrer sobre as questões técnicas do encontro porque este espaço dispensa este tipo de análise. Referir-me-ei às questões que mexem com os entusiastas, com os adeptos básicos, com os especialistas da bancada ou do sofá. Para aqueles que se sentiram vencedores o jogo correu muito bem porque os "seus" atletas foram mais dotados que os adversários, que o maior problema foi a organização do evento e a ausência de condições de segurança, principalmente, para os visitantes. Para nós, os vencidos, os olhares fixaram-se na actuação parcial da equipa de arbitragem, carpiram-se mágoas pela ausência de sorte, agitou-se a bandeira do (ainda) líder do campeonato. É este o enquadramento clássico de um espectáculo futebolístico. É mais do mesmo. É disto que o povo gosta, como diria o comentador de rádio.
Como previra, o final do encontro foi agitado. Apareceu um boçal e um instigador armado em estratega, cada um lado do seu lado da barricada, procuraram agitar as massas acéfalas. É a contagem de espingardas.
No entanto, é nesta fase que o futebol deixa de ser admirável.
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