Ao contrário do que faço quanto são políticos a falar na TV (já perdi a paciência de os ouvir há muito tempo), esperei impaciente para ouvir os argumentos do Professor na entrevista com uma jornalista da RTP. Mais do que argumentar a favor do Sim no referendo de 11 de Fevereiro, o Professor deu uma lição de coerência:
a) Foi avesso ás verdades absolutas, ao contrário dos políticos;
b) Deu valor às questões morais em detrimento das científicas, sempre com a evidência científica como suporte;
c) Deu o exemplo como se pode tratar e defender um caso político, defendendo crenças mesmo sabendo que à luz da ignorância se pode correr o risco de dar argumentos ao outro lado;
d) Provou que a questão que entretém os bioéticos está longe de ser pacífica uma vez que a única incerteza com menor grau de incerteza é que a vida começa no óvulo e no espermatozóide, já que não se pode gerar vida da “não vida” (espero que os religiosos não agarrem neste argumento para se lembrar de pedir um referendo a favor da penalização da masturbação).
Enfim, mais uma vez tive oportunidade de ouvir alguém que utiliza a sua inteligência e a sua sabedoria na direcção de um discurso coerente. Pena é que os políticos não sigam os bons exemplos que de quando em vez aparecem nas televisões….
a) Foi avesso ás verdades absolutas, ao contrário dos políticos;
b) Deu valor às questões morais em detrimento das científicas, sempre com a evidência científica como suporte;
c) Deu o exemplo como se pode tratar e defender um caso político, defendendo crenças mesmo sabendo que à luz da ignorância se pode correr o risco de dar argumentos ao outro lado;
d) Provou que a questão que entretém os bioéticos está longe de ser pacífica uma vez que a única incerteza com menor grau de incerteza é que a vida começa no óvulo e no espermatozóide, já que não se pode gerar vida da “não vida” (espero que os religiosos não agarrem neste argumento para se lembrar de pedir um referendo a favor da penalização da masturbação).
Enfim, mais uma vez tive oportunidade de ouvir alguém que utiliza a sua inteligência e a sua sabedoria na direcção de um discurso coerente. Pena é que os políticos não sigam os bons exemplos que de quando em vez aparecem nas televisões….
1 comentário:
é uma questão sensível esta.
voto claramente SIM.
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