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Qualificar
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Promover
Controlar
ou
Aprender
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Compreender
Comprovar
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Motivar
Rectificar
Contrastar
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O que deve ser a avaliação dos professores?
10 comentários:
“- a realidade é condicionada pelo quadro legal, mas são os contextos que lhe vão dar forma e sentido; a morfologia está definida; mas a sintaxe, a semântica e a pragmática vão ser construídas…”
O que deve ser a avaliação dos professores? A questão que me ocorre é suscitada pela afirmação anterior:
Como fazer prevalecer o segundo paradigma, nos contextos que dão forma e sentido à realidade, à imposição do primeiro que se vê reflectido no quadro legal?
Faria sentido estar na lei a obrigatoriedade de circulação nos cargos de coordenação?
Voltei. Olhando bem para as duas cores, não sei se, pelo menos semanticamente, serão primárias, mas adianto a hipótese de que o continuum entre elas dependerá sempre um pouco da consciência que o avaliador terá, e dos procedimentos que adoptará, para minimizar todas as formas de enviusamento.
Que vos parece?
Idalina
Não sei se percebi correctamente o teu comentário mas não me satisfaz aquele "ou" entre as cores.
Seremos nós, no papel que nos for concedido em cada escola - embora me pareça que do conjunto de professores de uma escola os protagonismos se discutem e parece sempre haver os que "avaliam" e os que "são avaliados", do mesmo modo que eram sempre os mesmos que coordenavam e estavam em todas as equipas até agora - dizia eu, seremos nós a escolher os paradigmas que nos regem. Se querem que vos diga, acho que os professores, na sua grande parte, ainda nem se apropriaram bem dos paradigmas avaliativos no que toca à avaliação das aprendizagens, não sei se estarão preparados para os aplicar a si mesmos.
Duas cores e uma disjuntiva. Parecem pedir-nos que escolhamos em absoluto. Numa primeira leitura sem dúvida o segundo conjunto. Mas devemos avaliar sem também querer qualificar e promover, ou seja dar mais qualidade e melhorar? Não é esse, também, o objectivo da avaliação? Falava-se ontem entre professores de mudança de práticas e de uma colega com mais anos e menos flexibilidade. Está há 3 anos na minha escola que está na vanguarda de muitas das alterações - a todos os níveis - da organização e prática docente. Nada mudou na sua prática individual em sala de aula ou na articulação com o CT. Há muito que pode melhorar. A sua avaliação poderá contribuir para tal?
Outra coisa: fez-me pensar o "atemorizar". Durante muito tempo, apesar de ser mais novinha, tive a hipótese de leccionar 12º anos e submeter o meu desempenho, na figura dos resultados dos alunos, à avaliação externa. Outros pareciam temê-lo. De que se tem medo? Do resultado, da selecção?
Voltei ;) A avaliação dos professores deve ser apenas formativa e criterial "ou" há que prestar contas e exigir uma avaliação normativa? Uma e outra diferem essencialmente quanto às suas finalidades. No contexto actual as duas têm de coexistir? O ECD diz que sim. Então há que refinar os critérios de sucesso.
... hoje só suspiro... recebi o horário e penso no pradigma mais vasto da escola e das funções atribuídas anualmente aos profs... tudo acabará por desaguar na avaliação... escoadouro de qualquer coisa. Entre o que deveria ser feito e o que se fará... olho para o meu horário e antecipo um chumbo (meu) daqui a dois anos... desculpem... humorzinho cinzento o meu hoje...
falta um "a" no "pradigma"... para ser paradigma... mas se lhe faltasse só um "a"... a coisa não estaria má
OK, 3za, vamos elevar o moral, centrar-nos nos objectivos de desenvolvimento profissional, levantar a cabeça, sorrir às dificuldades e enfrentá-las como desafios. Imagina um caminho de pedras: queres vê-las como dificuldades ou queres encará-las como um desafio às tuas capacidades motoras? Eu sou uma aselha em motricidade - fina e grossa. Por falar nisso: vou ao ginásio. Não sem antes de te deixar um grande abraço. Coragem.
Temos muito mais poderes e recursos dos que aqueles julgamos ter. Sigamos o conselho de Saramago: "Se podes olhar, vê; se podes ver repara". Acrescento: se podes re parar, age. Se podes agir, interage.
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