(recebido por e-mail)
Certo Padre recebia um jantar de despedida pelos 25 anos de trabalho
ininterrupto à frente de uma paróquia. Um político da região e membro da
comunidade foi convidado para entregar o presente e proferir um pequeno
discurso.
O político atrasou-se. O sacerdote, então, decidiu proferir umas
palavras:
- A primeira impressão que tive da paróquia foi com a primeira
confissão que ouvi. Pensei que o bispo tinha me enviado a um lugar
terrível, pois a primeira pessoa que se confessou disse-me que tinha roubado um
aparelho de TV, que tinha roubado dinheiro dos seus pais, também tinha roubado a
firma onde trabalhava, além de ter aventuras amorosas com a esposa do chefe.
Também em outras ocasiões se dedicava ao tráfico e a venda de drogas e para
concluir, confessou que tinha transmitido uma doença à própria irmã. Fiquei
assustadíssimo!!... Mas com o passar do tempo, entretanto, fui conhecendo
mais gente que em nada se parecia com aquele homem... Inclusive vivi a realidade
de uma paróquia cheia de gente responsável, com valores, comprometida com sua
fé e desta maneira tenho vivido os 25 anos mais maravilhosos do meu sacerdócio.
Justo nesse momento chega o político, e foi-lhe dado a palavra para
entregar o presente da comunidade, prestando a homenagem ao padre.
Pediu desculpas pelo atraso e começou o discurso dizendo:
- Nunca vou esquecer do dia em que o padre chegou à nossa
paróquia... Como poderia? Tive a honra de ser o primeiro a se confessar com
ele...
segunda-feira, novembro 28
sábado, novembro 26
As margens...
Não se trata propriamente de uma nova descoberta, de uma alteração de rota quando me encontro em trânsito pela blogosfera. É apenas a confirmação de que ao fim-de-semana a escrita e a leitura devem ser superficiais. Eu preciso que sejam superficiais. Nem sempre é possível aligeirar o ritmo, manter as preocupações encerradas no local de trabalho. Nem sempre é possível abordar o fim-de-semana como uma ponte, uma passagem para a outra margem [como canta o Rui Veloso]. Mas há que alargar as margens, alongar a ponte, retardar a chegada à outra margem infestada de rotinas que nos consomem uma parte da vida. É neste conflito que vive o professor. E é este dilema que angustia muitos professores. As margens estão tão próximas que tornam o rio demasiado agitado.
Estas margens violentas revelam uma outra face da blogosfera. Tal como esse rio, o olhar fica grave e intenso, demasiado rebuscado e por vezes confuso. É o reflexo de um estado de espírito sério, mas não necessariamente seguro.
Há que alargar as margens!
Há que deixar correr esse rio!
Estas margens violentas revelam uma outra face da blogosfera. Tal como esse rio, o olhar fica grave e intenso, demasiado rebuscado e por vezes confuso. É o reflexo de um estado de espírito sério, mas não necessariamente seguro.
Há que alargar as margens!
Há que deixar correr esse rio!
terça-feira, novembro 22
…
Hoje quase que decidi falar de futebol. A ideia era falar de desporto. Dizer que o desporto é a confirmação de que temos um propósito de superação. Estava decidido a dizer que ser desportista é ser e ter alma, ser força de vontade, é voar alto nos sonhos por realizar.
Mas não fui capaz...
Mas não fui capaz...
domingo, novembro 20
Credibilidade de especialista…
“Os professores do ensino básico e secundário faltam que se fartam, foram milhões as horas perdidas este ano e os "furos" para os alunos. Há centenas ou milhares de professores de baixa. Os professores portugueses são os que menos trabalham e proporcionalmente mais ganham na Europa. São revelados novos estudos que melhor estabelecem a posição dos portugueses perante a educação, a formação cultural, o êxito escolar e a investigação científica: o último lugar, entre dezenas de países, é a regra, o penúltimo a excepção.”
O desafio que vos coloco é o seguinte:
Um destes três especialistas em educação vociferou as palavras supracitadas.
Arrisca um palpite?
1. José Manuel Fernandes
2. Maria de Fátima Bonifácio
3. António Barreto
O desafio que vos coloco é o seguinte:
Um destes três especialistas em educação vociferou as palavras supracitadas.
Arrisca um palpite?
1. José Manuel Fernandes
2. Maria de Fátima Bonifácio
3. António Barreto
quinta-feira, novembro 17
…
A superação, a transcendência e a revelação do melhor de si mesmo, é uma das grandes conquistas deste projecto de ser homem. No desporto, na arte, na ciência, nos pequenos e grandes ofícios, há sempre uma oportunidade de nos revelarmos. Há sempre uma ocasião para sermos vencedores na corrida que nos transporta do menos e do insuficiente para o elevado. É este o maior desígnio da profissão que escolhi. Vim conduzido pela condição de sujeito. Hoje estou agarrado à condição de agente dessa troca, agente da passagem para esse plano superior. No ginásio e no pavilhão, ou num pequeno campo de terra batida, o meu espaço de realização pessoal não descura, antes pelo contrário, tem no horizonte a realização pessoal do outro, dos muitos outros que diariamente correm e saltam à minha frente, rindo, protestando, gritando…
Como dizia o mestre: Antes vergado pelo assumir do peso das obrigações do que pelo peso das decepções.
Como dizia o mestre: Antes vergado pelo assumir do peso das obrigações do que pelo peso das decepções.
terça-feira, novembro 15
A VIDA (por Sienfield)
A coisa mais injusta na vida é a maneira como ela acaba. A nossa existência deveria justamente começar pela morte. Os primeiros anos seriam passados; num lar de terceira idade, até sermos expulsos por sermos novos de mais. Alguém nos oferecia um relógio de ouro e um Ferrari e íamos trabalhar durante quarenta anos, até sermos suficientemente novos para nos reformarmos. Aí desatávamos a experimentar drogas leves, álcool e muito sexo até ficarmos miúdos. Nessa altura poderíamos começar a brincar todo o dia e a gozar o facto de não termos qualquer responsabilidade. Finalmente, chegados a bebés, voltávamos para o conforto da barriga da mãe, gozávamos um magnifico banho de imersão durante nove meses e acabávamos
com um orgasmo... :o))
com um orgasmo... :o))
sábado, novembro 12
Ibéria
Ao ler o Público de hoje não resisti e fui “obrigado” a quebrar o silêncio a que me remeti para não deixar fugir um conjunto de afazeres profissionais.
A crónica de Vasco Pulido Valente (VPV) “O futuro do futebol” acicata, remexe num sentimento que podemos de designar de patriotismo. VPV sugere “que a Federação portuguesa se fundisse de cima abaixo com a Federação espanhola. Numa Liga ibérica, em que Portugal talvez conseguisse à partida dois lugares, como a Alemanha de Leste conseguiu no campeonato da Alemanha Ocidental, desapareciam os problemas financeiros, aumentava a qualidade do jogo e, muito naturalmente, o prazer do espectáculo. O futebol português de Portugal deixava de ser um futebol medíocre, sustentado por estrangeiros de refugo, para, por uma vez, crescer e aparecer. Ah!, e a pátria e a nação? A pátria e a nação, que engolem sem protesto toda a gente de toda a parte, não estremeceriam. E, se estremecessem, haviam de se consolar.”
A economia portuguesa, a indústria, o comércio, podiam seguir-lhe o exemplo. Aliás, o exemplo das duas alemanhas serve perfeitamente para reeditar a nossa história.
Eis de novo as velhas causas.
A crónica de Vasco Pulido Valente (VPV) “O futuro do futebol” acicata, remexe num sentimento que podemos de designar de patriotismo. VPV sugere “que a Federação portuguesa se fundisse de cima abaixo com a Federação espanhola. Numa Liga ibérica, em que Portugal talvez conseguisse à partida dois lugares, como a Alemanha de Leste conseguiu no campeonato da Alemanha Ocidental, desapareciam os problemas financeiros, aumentava a qualidade do jogo e, muito naturalmente, o prazer do espectáculo. O futebol português de Portugal deixava de ser um futebol medíocre, sustentado por estrangeiros de refugo, para, por uma vez, crescer e aparecer. Ah!, e a pátria e a nação? A pátria e a nação, que engolem sem protesto toda a gente de toda a parte, não estremeceriam. E, se estremecessem, haviam de se consolar.”
A economia portuguesa, a indústria, o comércio, podiam seguir-lhe o exemplo. Aliás, o exemplo das duas alemanhas serve perfeitamente para reeditar a nossa história.
Eis de novo as velhas causas.
quarta-feira, novembro 9
Pausa…
Interrompo até à próxima segunda-feira a minha participação na blogosfera. Há que satisfazer alguns compromissos profissionais inadiáveis pelo que antecipo desde já os meus votos de um bom fim-de-semana.
segunda-feira, novembro 7
Portugal...
domingo, novembro 6
sexta-feira, novembro 4
Reencontros…
Foi afastado o risco de vida mas nada será como dantes.
Hoje, depois de o reconfortar, procurei animá-lo desafiando-o a retomar alguns dos seus projectos antigos, ainda exequíveis. Falámos de nadas, de muitos nadas. Aqui e ali um sorriso, muita emoção. Houve calor no afecto mas o olhar continuou vago e triste.
O nó na garganta ainda não desatou!
Hoje, depois de o reconfortar, procurei animá-lo desafiando-o a retomar alguns dos seus projectos antigos, ainda exequíveis. Falámos de nadas, de muitos nadas. Aqui e ali um sorriso, muita emoção. Houve calor no afecto mas o olhar continuou vago e triste.
O nó na garganta ainda não desatou!
Experiências (de)testadas
Oh... a felicidade durou pouco...
Deixaram definhar os clubes escolares para fazer vingar a Área-Escola, que por sua vez sofreu uma metamorfose e passou a designar-se de Trabalho de Projecto com os resultados que todos conhecemos. A Educação para a Saúde funcionará nos moldes de sempre: a transversalidade na abordagem significa uma não-abordagem porque a promoção do trabalho colaborativo na escola não emerge por decreto…
Será que não se enxergam?
Deixaram definhar os clubes escolares para fazer vingar a Área-Escola, que por sua vez sofreu uma metamorfose e passou a designar-se de Trabalho de Projecto com os resultados que todos conhecemos. A Educação para a Saúde funcionará nos moldes de sempre: a transversalidade na abordagem significa uma não-abordagem porque a promoção do trabalho colaborativo na escola não emerge por decreto…
Será que não se enxergam?
quinta-feira, novembro 3
Auto-estima arruinada?
O DN retomou ontem o barómetro mensal das profissões
“Os professores estão em terceiro lugar na avaliação pública, sendo mais apreciados pelas pessoas com idades entre 18 e 34 anos e pelos residentes na Grande Lisboa.”
Senhoras e senhores professores... estão a ver? Afinal até temos motivos para andarmos felizes ;)
“Os professores estão em terceiro lugar na avaliação pública, sendo mais apreciados pelas pessoas com idades entre 18 e 34 anos e pelos residentes na Grande Lisboa.”
Senhoras e senhores professores... estão a ver? Afinal até temos motivos para andarmos felizes ;)
Subscrever:
Mensagens (Atom)